Provas do crime ou testemunhas? Quem diz a verdade?

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CSI por um dia !

Palestra com Polícia Científica

Na próxima quarta-feira, dia 2 de Março, levaremos a cabo uma Palestra com a Doutora Algina Monteiro, chefe do Departamento de Polícia Científica de Lisboa, dirigida aos alunos de Ciências e Tecnologias do 11º e 12º anos. A hora de início será por volta das 14.10h, e o tema da palestra será baseado nas Ciências Forenses. 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Relógio da Morte no Laboratório

           Já com vista ao nosso projecto prático, estamos a preparar uma actividade laboratorial para os alunos do 5º ano. A actividade tem como nome "Conhece a tua impressão digital" e, como o nome indica, consiste em mostrar aos nossos colegas mais novos que todos temos uma impressão digital diferente.
Deste modo, foi necessário que nos dirigíssemos ao laboratório durante a nossa aula de AP para testar a veracidade do protocolo experimental. A experiência foi um sucesso, tanto para nós, como para os alunos que estavam em aula de química.
          Em breve, teremos um vídeo sobre as nossas experiências ao laboratório. Hoje, ficam com uma fotografia da nossa bancada, incrivelmente limpa e arrumada... ou não!

Grandes Criminosos Portugueses

Esta rubrica funcionará para dar a conhecer os maiores criminosos da história de Portugal. Esta semana, fomos dar de caras com o maior burlão de todos os tempos: Alves dos Reis!






  Artur Virgílio Alves dos Reis (Lisboa, 3 de Setembro de 1898 — 9 de Julho de 1955) foi certamente o maior burlão da história portuguesa e possivelmente um dos maiores do Mundo.
Durante o tempo de prisão Alves dos Reis concebeu o seu plano mais ousado. Em 1924, este contactou vários cúmplices, dando início a um processo de falsificação de documentos, entre os quais um contrato ligado à impressão das novas notas. Com toda esta fraude gigantesca, Reis pretendia fundar o Banco Angola e Metrópole, para investir em Angola e, posteriormente, tentar controlar a maioria das acções do Banco de Portugal, de forma a cobrir as falsificações e abafar qualquer investigação, situação que esteve prestes a conseguir.
Porém, a burla foi publicamente revelada a 5 de Dezembro de 1925 nas páginas de um jornal que descobriu a fraude. Alves dos Reis foi assim preso a 6 de Dezembro de 1925, quando se encontrava a bordo do Adolph Woerman, ao regressar de Angola. Surpreendentemente tinha apenas 28 anos nesse momento.
Foi libertado a Maio de 1945, e mesmo depois da maior fraude da história portuguesa, voltou a reincidir.  A 12 de Fevereiro de 1952, burlou em 60 mil escudos (299.27 euros) um negociante de Lisboa, ao prometer-lhe 6 400 arrobas de café angolano, inexistentes. Em 1955 foi condenado a quatro anos de prisão, pena que não chegou a cumprir, pois morreu de ataque cardíaco a 9 de Junho de 1955, na pobreza.

Em 2000 a história de Alves dos Reis foi adaptada para a televisão por Francisco Moita Flores e apresentada como mini-série pela RTP.